quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


HABEMUS PAPA

No primeiro dia do ano , para o bem de todos e felicidade geral do Estado do Amapá, terminou o desastroso mandato de sua santidade Roberto XII, e em seu lugar assumiu o ungido do povo Clécio XL, sem a fumacinha branca de praxe, pois Roberto  XII sequer apareceu para a cerimonia de posse de seu sucessor, demonstrando com isso, total desrespeito para com a  vontade popular.

Clécio recebeu um feudo,  pois assim Sua Santidade tratava a cidade de Macapá, coberto de lixo domiciliar, pois a coleta há muito não vinha sendo feita em razão do não pagamento da empresa contratada para esse fim.

A saúde pública municipal encontra-se entregue às baratas, o que contrasta com os números demonstrados por Sua Santidade na propaganda de final de campanha, quando tentava fazer o povo acreditar que havia comprado montanhas de medicamentos, que os funcionários estavam felizes e regiamente pagos. Hoje o que se vê é exatamente o contrário, a migração da população da periferia para o centro em busca de atendimento no Hospital de Emergências, pois as unidades básicas de saúde estão fechadas e a classe de servidores dessa categoria ligando para as emissoras de rádio em busca de socorro, vez que não recebem seus vencimentos.

Servidores das mais diversas categorias acusam pelos meios de comunicação o não recebimento de seus vencimentos do mês  de dezembro e décimo terceiro salário. Ou seja Clécio herdou de Roberto não  uma prefeitura, mas sim  duas plantações, uma de abacaxi e outra de pepino. 

Aliado a isso há o fato de que as dívidas ultrapassam a soma de duzentos milhões de reais. O mais grave é que essas mesmas pessoas que hoje se lamentam, quase reelegem esse desastrado, que não teve sequer a dignidade de,  em respeito ao povo, passar a faixa a seu sucessor e rezam, ainda,  algumas emissoras que Clécio recebeu as chaves da prefeitura de um humilde vigilante. A que ponto chegamos!

As pessoas que conhecem Clécio, sabem que trata-se de um jovem idealista que até então encara a probidade administrativa como uma espécie de credo. Digo até então, pois é da natureza humana curvar-se às conveniências. Todavia, acreditamos e, só  nos resta acreditar, que dias melhores virão, pois Clécio não parece ter dobradiças na coluna dorsal e só se curvará à vontade soberana do povo, de quem agora é servidor. 
By Douglas Martínez.


   


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