segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

E O PULHA DO ROBERTO JEFERSON?



E O PULHA DO ROBERTO JEFERSON?
Que estranha forma de ministrar a justiça. Não quero aqui discutir acerca das sentenças proferidas pelo STF contra os membros do mensalão e sim protestar contra essa moda de beneficiar o delator lhe dando uma pena, diga-se de passagem, muito mais branda do que a aplicada aos outros, a maioria deles com atuação bem menos efetiva que o Sr. Roberto Jeferson.
Esse cidadão, não sei ao certo se essa é a forma exata de tratá-lo, pois, ao que me consta ainda não estenderam a cidadania aos membros da família muridae, foi um dos maiores beneficiados com o esquema do mensalão. Além de corrupto, delator. Nem os criminosos mais rasteiros agem assim, pois a pouca honra que lhes resta os impede de alcaguetar seus companheiros.
Entretanto, o Sr. Roberto Jeferson, além de alcagüete, vou refrescar-lhes a memória, debochava da nação com piadinhas de gosto duvidoso, para não dizer completamente imbecis enquanto aproveitava seu fugaz momento de fama. Quem não se lembra de seu sorriso sinistro nos telejornais, como se fosse o salvador da pátria. E ainda tinha gente que o aplaudia em clara demonstração de completa alienação política.
Vou retroceder mais um pouco, ele foi um dos poucos a votar contra o impeachment de Fernando Collor de Melo. Todavia, o mais curioso é que ninguém perguntou a este espécime da família Muridae o que o levou a alcaguetar a turma do mensalão.  Será que lhe negaram alguma coisa e isso o melindrou? Será que a oposição, parte interessada na implosão do governo, lhe prometeu algo com a garantia que nada lhe aconteceria, quando muito uma punição simbólica nos moldes das aplicadas hoje aos delatores.
Se essa moda pega não vai ser nada bom para as gerações vindouras, posto que os oportunistas se aproveitarão do sistema para se dar bem e sempre que sentirem que o barco pode afundar, ou mesmo, quando lhe oferecerem algo que lhes interesse o bastante para mudar de lado com a segurança embrulhada em papel de presente, é claro, delatarão. Que belo exemplo, não se espante quanto seu filho lhe disser que não quer estudar, pois quando crescer vai ser delator!!!                                  By Douglas Martínez

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